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É uma técnica Francesa de terapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular o mecanismo de autocura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação.

Seu embasamento teórico iniciou com os estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. Com essas informações os criadores da técnica Daniel Grojean e Patrice Benini observaram que as agressões primárias deixam traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células, esses traços ficam guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imunológico que não conseguiu eliminar o agressor.

O mau funcionamento das células provoca uma perda do ritmo vital do organismo, que são percebidos pelos terapeutas pelas mãos como ‘micromovimentos’. O terapeuta então, através de mapas corporais específicos e gestos manuais suaves, estimula essas áreas promovendo o equilíbrio e restauração do ritmo vital.

INDICAÇÕES

Perguntas Frequentes:

– Porque a microfisioterapia pode me ajudar?
Por que é fundada sobre um princípio natural da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que impedem o bom funcionamento do organismo. Diariamente o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior como os micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais, ou do nosso interior como a fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais. Geralmente o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes o corpo não consegue reagir de forma eficaz, à agressão deixa então uma espécie de “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. O acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça. A microfisioterapia vai ajudar no processo de eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos.

– Como o fisioterapeuta percebe as memórias na pele?
A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também na superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micromovimentos”. O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua autocura.

– Quantas sessões são necessárias?
O tratamento é realizado em 3 sessões, podendo variar para mais ou para menos conforme o caso. Após a última sessão o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos. As sessões deveram ser espaçadas de 3 semanas a 1 mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho.

– Como é realizada a sessão?
Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 30 a 45 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo vai reencontrar a memória do choque, concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência, que são percebidos antes que a sessão acabe.

– Existem reações após a sessão?
O trabalho que o corpo inicia pode provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias e algumas reações físicas e emocionais. Indicasse que o paciente descanse e ingira de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias após a sessão, para facilitar o processo de eliminação e minimizar as reações.

– A microfisioterapia tem alguma contra-indicação?
Não existem contra indicações a microfisioterapia, ela pode ser realizada em qualquer idade (inclusive recém-nascidos portadores ou não de necessidades especiais), jovens, adultos e idosos. Também esportistas e todos aqueles que querem prevenir patologias. A microfisioterapia não se opõe a medicina, apenas ajuda a encontrar o caminho da cura.

– É uma técnica científica?
Hoje, considera-se ciência o que foi avaliado. O microfisioterapeuta foi objeto de mais de trinta tipos de avaliações, algumas em meio hospitalar e de acordo com protocolos rigorosos (duplo cego) mostraram o efeito benéfico da técnica de 74% de pacientes que sofriam de colopatia crônica. Investigações em laboratórios foram efetuadas da mesma forma referentes aos ritmos vitais do organismo vivo. Na Europa foram realizados 42 trabalhos científicos, no Brasil as pesquisas estão sendo realizadas, pacientes estão sendo examinados através das respostas do sistema nervoso autônomo e da variabilidade cardíaca antes e depois da sessão para que os resultados sejam examinados. Na Europa são 5.000 microfisioterapeutas, lá o governo já reconhece a microfisioterapia e paga por esse tipo de sessão, vendo-se tamanho benefício, na qualidade de vida, diminuição de medicamentos e bem-estar das pessoas.

– Quais são as bases da microfisioterapia?
A Microfisioterapia tem como base quatro princípios: A autocura, a cicatriz patológica, a correção homeopática e, por último, as micropalpações.

A autocura é uma capacidade pertencente a todos os seres vivos. Através da autopoiese (capacidade do organismo de fazer algo por si mesmo, para ele mesmo) o corpo reconhece seu agressor e se defende dele. Quando o corpo não reconhece o agressor, sendo este muito forte ou se manifestando de forma inesperada, a autopoiese é prejudicada e a doença se instala. O terapeuta vai informar ao corpo a origem dos sintomas e desencadeará o mecanismo de autocura.

A cicatriz patológica se forma quando a agressão é muito forte ou existe uma deficiência no sistema imunológico, sendo ela um vestígio da agressão no corpo. Essa cicatriz deforma a célula, deturpando sua função e gerando os sintomas. O gesto do terapeuta é realizado sobre a cicatriz patológica, caracterizado por uma região que perdeu a sua energia vital.

Os gestos de correção serão efetuados sobre a cicatriz patológica (porta de entrada) e será o menor possível (micropalpações). Desta maneira a microfisioterapia e a homeopatia seguem as leis da cura pelo semelhante (reprodução da agressão) e do infinitesimal (medicamento diluído, palpação mínima).

As micropalpações são os gestos manuais efetuados pelo terapeuta feitos sempre com as duas mãos em aproximação. É a sensação entre elas que vai dizer se há a perda da vitalidade no tecido, determinando a presença da memória (cicatriz) de uma agressão qualquer. Com essas palpações que o terapeuta vai informar ao corpo as agressões e desencadear o processo de auto-cura.